1979.
Neste ano, o Oriente Médio entra em ebulição com a deposição do Xá Reza
Phalevi, aliado dos Estados Unidos, e a subida ao poder do líder espirtual
“aiatolá” Khomeini. Como resultado destes acontecimentos, em Teerã, a embaixada
americana passa a ser alvo de invasão dos populares apoiadores de Khomeini, o
que resulta na fuga de 06 (seis) americanos, que conseguem se esconder na
embaixada do Canadá. A partir daí, a CIA passa a estudar um plano de fuga para
os seis ianques, resultando em um mirabolante plano, que seria a entrada no
país do Golfo Pérsico com a desculpa da realização de um filme de
ficção-cientítica, chamado “Argo”. É essa a premissa do filme “Argo”, ganhador
do Oscar de melhor filme do ano de 2012.
“Argo” é um drama com alguns elementos de thriller. A
história real é tão impressionante que parece mentira. É claro que existem
alguns exageros do roteiro como, por exemplo, na espetacular fuga do epílogo
que, evidentemente, não aconteceu naquelas condições descritas no filme.
Mas nada atrapalha o resultado final do filme. Ele
diverte, entretém, provoca suspense e mantém a atenção do espectador intacta
durante toda a projeção.
Affleck se sai muito bem na direção do filme - melhor que
na sua atuação, apenas mediana. Quanto ao elenco, destaque para os atores
coadjuvantes, que realizam bom trabalho.
Enfim, um triunfo do cinema de ação e de drama.
P.S: Curiosidade: Argo está na mitologia grega; designa a embarcação utilizada por Jasão e os Argonautas em suas viagens.
Cotação: * * * *
SUCESSO
DE BILHETERIA: Não.
SUCESSO
PERANTE O PÚBLICO: Sim.
SUCESSO
DE CRÍTICA: Sim, mas há controvérsias, notadamente quanto aos críticos
europeus e asiáticos.
PRÊMIOS:
03 Oscars (filme, roteiro adaptado e edição).
02 Globos de Ouro (filme dramático, diretor).
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