Não há como negar que filmes de terror de qualidade estão cada vez mais escassos. Em geral, os filmes atuais abusam dos clichês e trazem poucas novidades ao gênero. É o caso de "A Última Casa da Rua", um filme ruim, que não chega a ser terror nem se firma como suspense.
A história é pra lá de conhecida no cinema (clichê). Nela, duas mulheres, mãe e filha, mudam-se para uma vizinhança em que há uma casa "amaldiçoada", na qual ocorreu um evento terrível - o assassinato de pai e mãe pela filha doente. Ocorre que hoje em dia mora na mesma casa o irmão da tal menina assassina, e que estava supostamente desaparecida, que a mantém acorrentada. O rapaz acaba se envolvendo com a protagonista, Elissa (vivida por Jennifer Lawrence), que faz a filha de Elizabeth Shue, uma atriz um tanto sumida das telonas (fez, com êxito, "Despedida em Las Vegas" e "Uma noite de Aventuras", um grande clássico juvenil dos anos 80). E do envolvimento entre os dois é que surgem os problemas.
Apesar de Jennifer Lawrence ser uma boa atriz, além de linda, o filme não engata. Nem a atuação dela agrada. Falta um mínimo de suspense para que saia do lugar comum, e as situações criadas não empolgam nem geram medo ou pavor.
A primeira metade da película, em especial, é enfadonha, só gerando atenção no espectador após mais de uma hora de projeção. Só que, vale dizer, o resultado fica bem aquém do esperado, ou das possibilidades do enredo.
Talvez fique como uma diversão. Mas não como uma boa diversão.
Cotação:*
SUCESSO DE BILHETERIA: Não.
SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Não
SUCESSO DE CRÍTICA: Não.
PRÊMIOS: Nenhum.
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