O cinema sempre buscou como fonte inspiradora os livros. E
os livros clássicos sempre renderam grandes histórias para a sétima arte. É o
que acontece neste “O Conde de Monte Cristo”, obra-prima de Alexandre Dumas, o
mesmo autor do famoso e inesquecível “Os Três Mosqueteiros”.
Vale lembrar: dez filmes já
trouxeram a história para a sétima arte. Desses, dois são mais famosos: o de
1975, estrelado por Richard Chamberlain e Tony Curtis; e esse, de 2002,
estrelado por Jim Caviezel e Guy Pearce.
A história é clássica e
envolvente. O longa narra as aventuras de Edmond Dantes (Caviezel), um
marinheiro apaixonado por Mercedes e amigo de Fernand Mondego. Ocorre que, após
conversar com Napoleão (ele mesmo, o famoso líder francês, exilado em Elba), e
ser traído pelo seu melhor amigo (Mondego, interpretado por Guy Pearce) é
acusado de traição à pátria e, preso, é levado para o Chateau D`If, uma prisão
de segurança máxima. Lá, sofre barbaridades, torturas e chicotadas, até
encontrar um padre, Abade Farias (interpretado por Richard Harris), que, além
de ajuda-lo na fuga, deixa com ele um mapa do tesouro – localizado em Monte
Cristo. Após, uma louca escapada da prisão, e o resgate do tesouro, já rico dá
início ao seu processo de vingança: contra o amigo traidor, Conde Mondego;
contra o Promotor do seu caso, Villefort; e, também, contra sua ex-mulher, que
se casou com o melhor amigo, pensando que o herói estivesse morto. E ainda há um outro personagem que se revelará importante na trama: o filho de Mercedes.
O longa traz uma grande atuação
de Jim Caviezel. Para quem não conhece, o ator é o mesmo que fez “A Paixão de
Cristo”, em uma ótima atuação. Aqui, ele repete o sucesso de atuação, com uma
brilhante perfomance. O mesmo não se pode dizer de Guy Pearce, que não convence
muito como o vilão da história. Parece
um tanto forçado. Ponto para Richard Harris, que faz um padre Farias bem
carismático.
É uma grande aventura, que
certamente agradará a muitos. Vale a pena conhecer pelo menos um pouco dessa
história clássica.
Cotação: * * *
SUCESSO DE BILHETERIA: Não. Arrecadou pouco mais do que custou.
SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Sim. Uma história clássica.
SUCESSO DE CRÍTICA: Sim, mas há controvérsias.
PRÊMIOS: Nenhum.
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