sexta-feira, 19 de julho de 2013

"O CONDE DE MONTE CRISTO" ("THE COUNT OF MONTE CRISTO", 2002)

File:The Count of Monte Cristo film.jpg
O cinema sempre buscou como fonte inspiradora os livros. E os livros clássicos sempre renderam grandes histórias para a sétima arte. É o que acontece neste “O Conde de Monte Cristo”, obra-prima de Alexandre Dumas, o mesmo autor do famoso e inesquecível “Os Três Mosqueteiros”.


Vale lembrar: dez filmes já trouxeram a história para a sétima arte. Desses, dois são mais famosos: o de 1975, estrelado por Richard Chamberlain e Tony Curtis; e esse, de 2002, estrelado por Jim Caviezel e Guy Pearce.

A história é clássica e envolvente. O longa narra as aventuras de Edmond Dantes (Caviezel), um marinheiro apaixonado por Mercedes e amigo de Fernand Mondego. Ocorre que, após conversar com Napoleão (ele mesmo, o famoso líder francês, exilado em Elba), e ser traído pelo seu melhor amigo (Mondego, interpretado por Guy Pearce) é acusado de traição à pátria e, preso, é levado para o Chateau D`If, uma prisão de segurança máxima. Lá, sofre barbaridades, torturas e chicotadas, até encontrar um padre, Abade Farias (interpretado por Richard Harris), que, além de ajuda-lo na fuga, deixa com ele um mapa do tesouro – localizado em Monte Cristo. Após, uma louca escapada da prisão, e o resgate do tesouro, já rico dá início ao seu processo de vingança: contra o amigo traidor, Conde Mondego; contra o Promotor do seu caso, Villefort; e, também, contra sua ex-mulher, que se casou com o melhor amigo, pensando que o herói estivesse morto. E ainda há um outro personagem que se revelará importante na trama: o filho de Mercedes.

O longa traz uma grande atuação de Jim Caviezel. Para quem não conhece, o ator é o mesmo que fez “A Paixão de Cristo”, em uma ótima atuação. Aqui, ele repete o sucesso de atuação, com uma brilhante perfomance. O mesmo não se pode dizer de Guy Pearce, que não convence muito como o vilão da história.  Parece um tanto forçado. Ponto para Richard Harris, que faz um padre Farias bem carismático.

É uma grande aventura, que certamente agradará a muitos. Vale a pena conhecer pelo menos um pouco dessa história clássica.

Cotação: * * *

SUCESSO DE BILHETERIA: Não. Arrecadou pouco mais do que custou.

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Sim. Uma história clássica.

SUCESSO DE CRÍTICA: Sim, mas há controvérsias.

PRÊMIOS: Nenhum.







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