terça-feira, 29 de maio de 2012

"HOMENS DE PRETO 3" ("MEN IN BLACK 3", 2012)

J e K. Men In Black 3 Official Site
Uma das séries cômicas "interplanetárias" mais engraçadas de todos os tempos está de volta: "Homens de Preto 3", que estreou essa semana (mais precisamente na sexta, dia 25 de maio) nos cinemas de todo o mundo.

Se o primeiro "Homens de Preto" agradou em cheio ("Men in Black", lançado em 1997, cotação ****) ao público, o segundo, embora sucesso de bilheteria, foi bem mais fraco como filme e diversão ("Men in Black II", lançado em 2002, cotação **). O terceiro vem, portanto, com o intuito de revigorar a série. E consegue.


Trata-se de um filme com um enredo bem bolado, que em certos momentos lembra "De Volta para o Futuro". O que é muito bom, diga-se de passagem.

"Boris, O Animal". Men In Black 3 Official Site.
A trama é bem amarrada e de fácil entendimento. Nela, os agentes J (Will Smith) e K (Tommy Lee Jones) estão, no presente, lutando contra os alienígenas agressivos e mantendo a convivência pacífica dos humanos com os bons "Ets". Ocorre que o "temível" vilão "Bóris, o Animal", sem braço, consegue escapar da prisão - detalhe: na Lua (impossível não rir - quantos políticos brasileiros mereciam estar confinados por aquelas bandas!). A partir da escapada, o objetivo do vilão passa a ser voltar no passado e mudar o rumo da história, matando o "man in black" K (responsável pela sua prisão), dominando o mundo (não poderia faltar esse objetivo, claro!) e mantendo, obviamente, seu braço são. O ano da volta é 1969, o que nos remete ao lançamento da Apolo 11 à Lua. O que se sucede é uma aventura de volta ao tempo bem bacana, com J na difícil tarefa de tentar evitar a consumação do plano do vilão.

Josh Brolin faz o papel do jovem agente K, em 1969, e se sai muito bem.

Destaque também para o personagem "Griffin", um alienígena do bem extremamente carismático que ajuda, e muito, os homens de preto.

O filme é bastante enxuto, não havendo lugar para desperdícios de cena. Os efeitos especiais são  extremamente bem cuidados.  A aventura é alucinante.

Enfim, a película deu conta do recado, apresentando um roteiro bastante agradável e cheio de surpresas, incluindo um final sentimental.

Agradará, portanto, as platéias, àvidas por diversão em um mundo cada vez mais cheio de "alienígenas terrestres", que permeiam nossas vidas no dia a dia.

Cotação: * * * 1/2

SUCESSO DE BILHETERIA: Sim.

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Sim.

SUCESSO DE CRÍTICA: Sim.

PRÊMIOS: Nenhum.

Crítica 12

domingo, 27 de maio de 2012

"LUZES DA CIDADE" ("CITY LIGHTS", 1931)

Charles Chaplin é, sem dúvida, um dos maiores nomes da história do cinema. Seus filmes, em sua maioria mudos, são a mais pura expressão de arte que a sétima arte já produziu. E "City Lights" ("Luzes da Cidade"), rodado em 1931, é uma de suas maiores obras-primas.

O enredo é simples, porém carregado de sentimentalismo. Nele, um vagabundo (Carlitos, claro), apaixona-se por uma florista cega. O que se sucede são cenas geniais, e engraçadíssimas, do vagabundo na sua incessante busca por ajuda no tratamento da cegueira de sua amada. Para isso, conta com a "amizade" de um milionário bêbado que, quando sóbrio, parece não se lembrar de Charlie...

Um dos maiores  filmes de todos os tempos, "Luzes" irradia perfeição do início ao fim. Aliás, dizem os historiadores da vida de Chaplin que o perfeccionismo era a sua marca registrada. Relatam, inclusive, que Charlie refilmou centenas de vezes algumas cenas do filme, em busca da sempre utópica cena perfeita.

Algumas cenas clássicas entraram para a história do cinema, a exemplo de Carlitos em uma noite de boxe, com o objetivo de juntar dinheiro para curar o mal da amada. A criatividade das cenas impressiona. A sua amizade com o bêbado milionário rende também momentos divertidíssimos, muito embora a relação gere mais solidão e tristeza que propriamente alegria para Carlitos.

O final,  emocionante, é tido por muitos como um dos melhores, e mais bonitos, da história do cinema.

Lirismo, risos, cenas geniais. Enfim, um dos melhores Chaplin e, por isso, um dos melhores filmes de todos os tempos. Para ver e rever, sempre com o mesmo prazer. 

Cotação: * * * * *

TOP 100- MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS

TOP 100 - MELHORES COMÉDIAS DE TODOS OS TEMPOS

SUCESSO DE BILHETERIA: Sim

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Sim.

SUCESSO DE CRÍTICA: Sim. 

PRÊMIOS: Nenhum, embora tenha sido laureado como um dos melhores filmes de todos os tempos em várias escolhas da crítica especializada.

Crítica 11

terça-feira, 22 de maio de 2012

"OS VINGADORES" ("THE AVENGERS", 2012)

File:TheAvengers2012Poster.jpgO sonho de consumo dos admiradores das histórias em quadrinhos, notadamente os da Marvel, é, justamente, a formação de uma liga de super-heróis. É o que acontece no filme "Os Vingadores" ("The Avengers"), que estreou nos cinemas de todo o mundo em 2012.

A história, em si, é simples. O irmão mau de Thor, Loki de Asgardia, vem à Terra com o único objetivo de conseguir o Tesseract, uma forma de energia de potencial desconhecido, capaz, pelo menos teoricamente, de dominar o mundo. Ainda recebe a ajuda dos Chitauri, um exército alienígena de demônios que vaga pelo espaço. Contra esses vilões, e após o furto do Tesseract, que dá razão à aventura, a única esperança da Terra é justamente os "Vingadores", grupo formado pelo Homem de Ferro, Hulk, Thor, Capitão América, Arqueiro e Viúva Negra.


Algumas cenas do filme lembram grandes filmes de ação ininterrupta.


Mas o melhor da história é justamente as constantes piadas advindas da notável brutalidade do personagem Hulk. A sua ausência de cérebro e a brutalidade característica são muito interessantes, constituindo a vertente cômica surpreendente do filme. Também Robert Downey Jr., que vive o "Homem de Ferro",  tenta, sem sucesso, ser engraçado. Mais engraçado que o "Iron Man" foi o "Capitão América", que parece viajar no tempo, literalmente!

O ponto negativo da película reside justamente na pouca densidade do Vilão Loki. É um personagem fraco. Que diga o Hulk!  Aliás, ultimamente os filmes da Marvel não apresentam vilões brilhantes, mas apenas medianos.

Fora isso, a grande expectativa gira em torno das cenas de destruição de Nova Iorque, que são realmente boas. Dessa vez, no entanto, deixaram o Empire State Building em pé, o que demonstra criatividade do roteirista...

Enfim, não é o melhor filme de heróis da Marvel, está longe de ser, mas é um bom entretenimento.

Cotação: * * *

SUCESSO DE BILHETERIA: Sim.

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Sim.

SUCESSO DE CRÍTICA: Não.

PRÊMIOS: Nenhum. Foi indicado ao Oscar de "Melhores Efeitos Visuais" e ao BAFTA na mesma categoria.

Crítica 10



MOSTRA DE CINEMA NA SALA HUMBERTO MAURO

Para quem curte cinema policial da mais alta qualidade, a dica é a mostra "O Crime tem seu Encanto", no Palácio das Artes.

Apesar da infeliz escolha do nome da mostra (crime nunca tem encanto algum!- quem tem  "encanto" é o cinema e os bons filmes), há filmes de diretores de escol, a exemplo de Stanley Kubrick, Martin Scorsese e Quentin Tarantino. Vale a visita! 

A mostra é gratuita. Basta chegar com meia hora de antecedência ao local.

A programação (horário/filme/diretor/censura/duração do longa):

21 SEG
16h30 | Serpico, de Sidney Lumet | (12 anos) | 130'
21h30 | O Grande Golpe, de Stanley Kubrick | (12 anos) | 89'

22 TER
17h | Era uma vez na América, de Sergio Leone | (14 anos) | 229'
21h | Os Bons Companheiros, de Martin Scorsese | (14 anos) | 145'

23 QUA
16h | Fogo contra Fogo, de Michael Mann | (14 anos) | 170'
19h | Caminhos Perigosos, de Martin Scorsese | (16 anos) | 112'
21h | O Ano do Dragão, de Michael Cimino | (16 anos) | 134'

24 QUI
19h30 | Fogos de Artifício (Hana-bi), de Takeshi Kitano | (16 anos) | 103'
21h30 | Cotton Club, de Francis Ford Coppola | (14 anos) | 127'

25 SEX
15h30 | O Ano do Dragão | (16 anos) | 134'
18h | Pulp Fiction, de Quentin Tarantino | (18 anos) | 154'
21h | Serpico, de Sidney Lumet | (12 anos) | 130'

domingo, 20 de maio de 2012

"FEITIÇO DE ÁQUILA" ("LADYHAWKE", 1985)

Olá!

Vamos falar um pouco de "Ladyhawke", o "Feitiço de Áquila", filme símbolo dos anos oitentas.

"O Feitiço" é, sem dúvida, uma das melhores aventuras românticas daqueles anos, transpondo para a telona uma história de amor impossível, uma lenda fascinante.

O enredo, ambientado na era medieval, gira em torno de uma maldição do Bispo de Áquila, cujo objetivo era não permitir, por ciúmes, o desenrolar do romance de dois amantes, Isabeau e Navarro. Para conseguir seu desiderato, o Bispo lançou sua terrível praga: a mulher se transformaria em falcão durante o dia (a "Ladyhawke", que dá nome à película no título original) e o homem em lobo no período noturno. Assim, nunca se encontrariam.

Para os papéis principais, foram escalados Rutger Hauer, como "Navarro" e Michelle Pfeiffer, como "Ladyhawke Isabeau". Ambos são bons atores e não desafinam. Rutger vinha de um grande sucesso, "Blade Runner", e não deixou a "peteca cair". Michelle, por outro lado, está no auge de sua beleza, o que não é pouco, já que se trata de uma das mais belas atrizes de todos os tempos.

Além de Michelle e Rutger, merece destaque a atuação de Matthew Broderick, o mesmo que fez "Curtindo a Vida Adoidado". Em "Feitiço", Matthew vive Phillipe Gaston, o "Rato", um larápio que acaba se regenerando  e ajudando o casal a se libertar da tal maldição. Como sempre, o bom ator com rosto de garoto se sai bem no papel desempenhado.

Vale destacar ainda que o diretor do filme é o bom Richard Donner, que dirigiu de maneira soberba o  "Superman" de 1978.

Cumpre ressaltar, também, que são louváveis as locações do filme, a maioria na Itália, na região de L´Aquila, a mesma que foi destruída há alguns anos por um terremoto.

O aspecto negativo fica por conta da fraquíssima trilha sonora, que não acompanha à altura a beleza da trama, e a atuação do ator que fez o "Bispo de Áquila", totalmente inexpressivo - um vilão bastante fraco, enfim. Deveriam ter chamado F. Murray Abraham (o mesmo que fez "Amadeus") para o papel, seria perfeito.

Mas esses aspectos negativos são desprezíveis, diante da bem engendrada trama.

Trata-se de um filme que, certamente, agradará, e muito, pelo romantismo, ao público feminino e adolescente. Um dos melhores exemplares do romantismo no cinema dos anos 80.

Cotação: * * * *

TOP 100- MELHORES FILMES DE FANTASIA DE TODOS OS TEMPOS

SUCESSO DE BILHETERIA: Não (foi deficitário).

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Sim.

SUCESSO DE CRÍTICA: Sim.

PRÊMIOS: Nenhum. Foi indicado a 02 Oscars: "Melhor Mixagem de Som 1985" e "Melhor Edição de Som 1985". Ganhou o "Saturn Award" de "Melhor Filme de Fantasia" 1985.

Crítica 09

sábado, 19 de maio de 2012

"BEN-HUR" ("BEN-HUR", 1959)

A viagem cinematográfica de hoje vai ao encontro dos tempos romanos e a ascensão da mensagem de Jesus Cristo na Terra - o nascimento do Cristianismo.

26 d. C. O Império Romano, sob o comando de Tibério, já dominava o mundo, inclusive a Judéia. Em Jerusalém, vivia um rico homem chamado Judah Ben-Hur. Um amigo seu de infância, Messala, torna-se tribuno de Roma e, portanto, seu inimigo na idade adulta.  Judah Ben-Hur e Messala se desentendem, já que o primeiro defendia o fim da influência romana nas terras judaicas, enquanto o último estava ali na Judéia justamente para conservá-la. Ao mesmo tempo, surgia um Messias, o "Salvador da Humanidade", fazendo pregações por toda aquela região - Jesus Cristo. Essas são as premissas básicas de um dos filmes mais premiados da história do cinema - Ben-Hur, vencedor de 11 (onze) Oscars, incluindo filme, direção (William Wyler) e ator (Charlton Heston, em uma interpretação memorável).

O filme é uma das maiores exaltações do cristianismo da história do cinema, baseado em um livro que recebeu a alcunha de "a obra máxima" da doutrina cristã no século XIX - "Ben-Hur - A Tale of Christ", escrito por Lew Wallace.

A mensagem que, ao final, a película quer passar, é uma mensagem de esperança, mesmo em meio à dor da existência de Cristo na terra.

Mistura drama e aventura em altas doses. A trilha sonora é a mais perfeita possível para filmes épicos como este.

É uma superprodução, uma das maiores da história do cinema, com orçamento milionário para a época.

O roteiro adaptado, indicado ao Oscar, aborda vários temas, como escravidão (Ben-Hur foi submetido à crudelíssima pena denominada "galés"), lepra (depois de serem presas, juntamente com Ben-Hur, mãe e irmã contraem a doença e são vítimas de discriminação, fato comum em priscas eras), Cristianismo (as pregações de Cristo começam a incomodar os poderosos de Roma, a exemplo de Poncius Pilatos, que viria a ser o algoz do Messias tempos depois) e a corrida de bigas, uma criação romana.
Aliás, a cena da corrida de bigas, se não é a melhor da história do cinema, é uma das melhores. Uma fantástica reprodução do que acontecia nessas disputas, que tiveram o auge no "Circo Máximo" (Circo Massimo, em italiano) de Roma. É um assunto interessante para um próximo post, já que a literatura é reduzida sobre o tema.

A crueldade das galés foi retratada também de uma maneira intensa no filme. Galé era um navio movido a remos. Geralmente, os escravos eram os remadores, submetidos a uma jornada torturante, estando, inclusive, presos, impossibilitados de se locomover, a não ser, é claro, os braços. Um tambor marcava as remadas. Várias velocidades eram imprimidas, o que gerava um cansaço torturante para os remadores. Curiosidade: essa pena já existiu no Brasil, durante as Ordenações Manuelinas. Hoje, tal pena, extremamente cruel, é, obviamente, proscrita no Brasil por mandamento constitucional.

A evocação da figura de Jesus Cristo permeia as aventuras e dramas de Ben-Hur. Evoca também o início de uma nova era, não dominada por um império, mas por esperança, fraternidade e, sobretudo, fé.

Talvez o que pese contra o filme seja justamente a sua duração excessiva. São mais de três horas e meia. A duração excessiva traz alguns problemas para a narrativa, que poderia ser resumida em muitos pontos, notadamente em relação ao drama vivido pelas familiares do personagem principal em relação à lepra.

Mas é um filme essencial da história do cinema, merecendo ser conferido. Está sempre presente na lista dos filmes para se ver antes de morrer, e, notadamente, em listas dos maiores filmes de todos os tempos.

Existe ainda uma outra versão da famosa história, de 1925 (muda).

Cotação: * * * * 1/2

TOP 100 - MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS

TOP 100 - MELHORES AVENTURAS DE TODOS OS TEMPOS

SUCESSO DE BILHETERIA: Sim.

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Sim.

SUCESSO DE CRÍTICA: Sim.

PRÊMIOS: 11 Oscars.

Crítica 08

"MEIA-NOITE EM PARIS" ("MIDNIGHT IN PARIS", 2010)

Olá!

Para quem gosta de viagens e, principalmente, da "Cidade-Luz", a dica é assistir "Meia-Noite em Paris" ("Midnight in Paris"), filme de Woody Allen.

Não é, definitivamente, o melhor filme do mestre de Manhattan. Nesse quesito, filmes como "A Rosa Púrpura do Cairo", "Hannah e Suas Irmãs" e "Match Point" são melhores. Mas ainda assim é um bom filme, que merece ser visto.

Começa com uma sucessão de imagens de Paris, com praticamente todos os seus pontos turísticos, numa sequência que mais parece uma piada inicial de Woody.

A partir daí, o filme ganha uma conotação mais sentimental, com uma ótima atuação de Owen Wilson. O mesmo não se consegue dizer de Rachel Mc Addams, que não empresta à sua personagem densidade dramática ou mesmo leveza em situações cômicas.

Vale destacar que o filme traz ainda uma fraca atuação da mulher do presidente francês, a senhora Carla Bruni, mas, em contraposição, apresenta-nos uma linda, charmosa e cativante Marion Cottilard.

Mas o que desperta a atenção no filme é mesmo o sentimentalismo fantástico, a partir do vai-e-vem futuro-passado do personagem de Owen Wilson. É chance única de reviver épocas que não voltam mais, como a  Paris dos anos 20 (e seus baluartes, como Hemingway, Fitzgerald, Dalí, Picasso, Gertrude Stein) e a da "Belle Époque" (com seus não menos famosos artistas, de Desgas a Gauguin).

Cultura geral para acompanhar algumas citações do filme é essencial, como, por exemplo, quando o personagem de Owen Wilson dá uma valiosa dica de roteiro a Luís Bunuel, que depois viria a ser utilizado pelo ilustre diretor no consagrado filme "O Anjo Exterminador".

Assim, abre-se espaço para uma discussão: qual a melhor época? Resposta: o melhor é viver intensamente cada momento de sua vida, com pessoas que te valorizem demais. Pessoas que gostem de andar na chuva, como você...

Enfim, um filme lírico, com brilhante fotografia e menções deliciosas a fabulosos artistas que, certamente, cativará muitas pessoas em todo o mundo. E, para quem gosta de Paris, talvez a cidade mais emblemática do planeta, um prato cheio. Vida longa ao mestre Woody Allen!

Cotação: * * * *

SUCESSO DE BILHETERIA: Não.

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Sim.

SUCESSO DE CRÍTICA: Sim.

PRÊMIOS: Vários.

01 Oscar --> Melhor Roteiro Original (Woody Allen). Indicado ainda a mais três prêmios - "Melhor Filme", "Melhor Diretor" e "Melhor Direção de Arte".

01 Globo de Ouro --> "Melhor Roteiro". Indicado a mais três prêmios: "Melhor Filme - Comédia ou Musical", "Melhor Diretor", "Melhor Ator para Comédia ou Musical " (Owen Wilson).

Indicado ao BAFTA de "Melhor Roteiro Original".

Crítica 07

"A PRAIA" ("THE BEACH", 2000)

Difícil falar de um filme que foi tão exacrado pela crítica, a começar pela atuação de seu ator principal, Leonardo Di Caprio. O deficiente roteiro e as cenas por vezes inverossímeis contribuem para a avaliação negativa dos críticos.

Mas não poderia deixar de fazer menção a esse filme em um blog voltado para viajantes, já que a película nos apresenta um dos lugares mais idílicos do mundo, responsável pela exuberante fotografia: a praia intocada e envolta por paredões rochosos denominada "Phuket", localizada na Tailândia. Outra praia utilizada nas filmagens foi a "Ko Phi Phi Leh", no mesmo país. Curiosamente, a região das duas praias foi assolada pelos poderosos tsunamis de 2004, que vitimaram centenas de milhares de pessoas no Sudeste Asiático.

No filme propriamente dito, o astro Di Caprio, em uma atuação confusa e pouco convincente, é Richard, turista profissional e aventureiro. A partir de um mapa entregue por um vizinho de quarto de hotel barato em Bangkok, ele se interessa pela busca de uma praia paradisíaca, que poucos podem alcançar. Chama para a empreitada dois amigos, um deles, Françoise, uma linda garota pela qual é apaixonado.

Sem meio de transporte, chegam por nado até ao tal paraíso e, depois de alguns perigos, proporcionados por fazendeiros que dominam grande porção da ilha (a  outra é dominada pelos habitantes da praia), descobrem “a praia” e a comunidade estilo “hyppie” que lá se encontra – uma sociedade utópica, enfim, que vive se alimentando de peixes. E aí se iniciam os conflitos que envolvem mortes, traições e ameaças dos fazendeiros, que não queriam a presença de novos moradores na "praia".

A crítica  em relação ao filme é justamente a falta de pegada da película. Por exemplo, cria-se uma situação de suspense, isolada, e depois de muito tempo surge outra. Nesse intervalo, por vezes situações às vezes sem nexo despontam. Também as supostas traições deixam a desejar, não havendo densidade psicológica. A outra crítica reside justamente na perda de uma oportunidade imensa de se fazer um grande filme, já que a idéia – a possibilidade de se buscar uma utopia, um lugar perfeito – “a praia” – não foi bem tratada pelos roteiristas.

Entretanto, mesmo com todos os problemas acima relatados, o filme, embora seja um desperdício de boas idéias, agrada no estilo “Sessão da Tarde”, apenas com uma ou outra cena mais "picante". E para quem gosta de viajar – mesmo que seja no sentir, no pensamento mesmo, é inspirador conhecer tão linda paisagem, talvez uma das paisagens naturais mais lindas do mundo.

Cinema tem que ser isso – uma viagem em uma sessão, e nesse ponto reside um dos poucos méritos do filme.

Cotação: *  1/2

SUCESSO DE BILHETERIA: Não.

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Não.

SUCESSO DE CRÍTICA: Não.

PRÊMIOS: Nenhum.

Critica 06

"127 HORAS" ("127 HOURS", 2010)

Para quem gosta de viagens estilo "aventura", aí vai a dica de um filmaço baseado em história real: "127 Horas" ("127 Hours", 2010), dirigido por Danny Boyle e estrelado por James Franco. 

James Franco, aliás, empresta uma densidade fabulosa ao personagem. Assim, teve como recompensa uma indicação ao Oscar de melhor ator no ano do lançamento da película.
O filme conta um fato verídico ocorrido na vida de Aron Ralston, um aventureiro em busca de trilhas em cânios em Utah, Estados Unidos. Mais precisamente no "Blue John Canyon", um lugar extremamente belo, mas também inóspito. Choca a imagem de um aventureiro sozinho em meio àquela imensidão.

Em um de seus devaneios, ele entra em uma fenda, escorrega e vê uma pedra atingir o seu braço direito, deixando-o imóvel pelas tais 127 horas.

O que se sucede é uma jornada de suspense bastante eficiente, com várias imagens da vida do personagem principal em "flashbacks", em meio às difíceis tentativas de sair do local.

É uma história de garra e superação, enfim, um filme que merece ser visto.

Uma dica preciosa para os viajantes que adoram viagens cinematográficas!

Cotação: * * * 1/2

SUCESSO DE BILHETERIA: Sim.

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Sim, mas há controvérsias (alguns não gostam pelas cenas chocantes).

SUCESSO DE CRÍTICA: Sim.

PRÊMIOS: Nenhum. Foi indicado a 06 Oscars e a 03 Globos de Ouro, mas não levou nenhum. James Franco foi indicado para "Melhor Ator" nos dois prêmios.

Crítica 05

"PATTON - REBELDE OU HERÓI" ("PATTON", 1970)

File:70 patton.jpgA viagem cinematográfica de hoje vai ao encontro da Segunda Grande Guerra Mundial, mais especificamente ao Norte da África (Tunísia, Marrocos, Argélia) e à Europa. Nesse cenário, exsurgiu um dos maiores nomes da Guerra Mundial: George Smith Patton Jr, General comandante da 3ª Divisão de Exército dos Estados Unidos da América.

O filme começa  com um discurso de Patton que entrou  para o rol das cenas marcantes da história do cinema. Ali, logo no início da história, o personagem nos é apresentado em sua inteireza, com todas as suas idéias e ideais.

Patton, conhecido ainda como "Blood and Guts" ("Sangue e Tripas"), tinha, definitivamente, uma personalidade marcante, às vezes paradoxal, sendo, ao mesmo tempo, amado e odiado pelos seus subordinados. A cena mais chocante do filme, e que traz um marco decisivo nos problemas que o General teve para impor sua força e seus métodos, foi o terrível tratamento dado a um soldado abalado psicologicamente com os contornos da guerra.

O líder do 3º Exército, sem dúvida, apresentou muitos erros, mas também teve suas virtudes. Afinal de contas, em uma guerra, o que conta realmente é a bravura, a coragem, o dom da obstinação em conseguir o resultado. E isso Patton tinha de sobra. Prova disso foi o rápido avanço de suas tropas em território europeu, libertando cerca de 12.000 territórios no velho continente em menos de 02 (dois) anos.

Assim, a ação se desenvolve durante o auge da Segunda Grande Guerra, em um período que se estende de 1943 (época que ainda estava no auge os combates no Norte da África, notadamente contra as forças de Erwin Rommel -o "Africa Korps") até a derrota da Alemanha em território europeu, incluindo a retomada de Palermo (que, segundo o General, foi lugar alvo de vários impérios), Paris, Berlim e outros centros.
É, sem sombra de dúvidas, um grande filme de guerra, com cenas bem realistas e chocantes.

A ênfase que é dada ao personagem é digna de nota, sendo um dos melhores filmes biográficos já realizados. Destaque também para o roteiro original, cuidadosamente trabalhado por quase duas décadas, reconhecido com a premiação no Oscar daquele ano.

E por falar em prêmios, vale mencionar que o filme ganhou 07 (sete) oscars em 1970, incluindo melhor filme, ator (George C. Scott) e direção (Franklin J. Schaffner). George C. Scott, que teve uma atuação irrepreensível como o obstinado general, acabou se recusando a receber a estatueta, afirmando que o prêmio da Academia era, na verdade, uma competição injusta, sendo todos os candidatos merecedores da láurea.

É mais um daqueles filmes para se ver antes de morrer.

Cotação: *  *  *  *

TOP 100 - MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS

SUCESSO DE BILHETERIA: Sim.

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Sim, mas há controvérsias. O gênero guerra pode ser muito violento para algumas pessoas.

SUCESSO DE CRÍTICA: Sim.

PRÊMIOS:

07 Oscars --> "Melhor filme", "Melhor Ator" (George C.Scott- prêmio que foi recusado pelo ator por não aceitar concorrer com outros atores); " Melhor Diretor", "Melhor Roteiro Original", "Melhor Edição", "Melhor Som" e "Melhor Direção de Arte". Foi ainda indicado em mais três categorias: Montagem, Efeitos Visuais e Trilha Sonora.

AFI´S 100 YEARS, 100 MOVIES - 100 MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS AFI

Crítica 04

"MARIA ANTONIETA" ("MARIE ANTOINETTE", 2008)

Olá!
File:Marie-Antoinette poster.jpg

O filme a ser comentado hoje refere-se período pré-Revolução Francesa, mais especificamente ao tempo em que a rainha franco-austríaca Maria Antonieta viveu na corte francesa  (leia-se "Palácio de Versailles" e "Petit Trianon") - mais ou menos de 1770 até 1789.

Eis o filme "Maria Antonieta" ("Marie Antoinette"), escrito e dirigido por Sofia Coppola, filha do diretor da Trilogia "O Poderoso Chefão", Francis Ford Coppola.

Maria Antonieta foi coroada rainha da França após a morte do Rei Luís XV. Antes, já havia se casado com o que seria o futuro rei Luís XVI, casamento que foi fruto de um acordo das dinastias Habsburgo (da Áustria, já comentada em posts anteriores) e Bourbon (da França).

O filme peca pela pouca densidade dos personagens e dos fatos marcantes da vida da rainha Antonieta. 
Também foca demais nas questões de etiqueta, sendo carregado de passagens cansativas, a ponto da própria personagem principal reclamar das situações ridículas - dezenas de pessoas apenas para acordar a futura rainha foi um exemplo desse tipo de "embroglio".

A película apresenta-nos um Rei Luís XVI bem tímido, com dificuldades inclusive para se relacionar amorosamente e sexualmente com a bela rainha vivida pela bela Kirsten Dunst (a mesma que foi namorada do Homem-Aranha nos três sucessos da série dos quadrinhos). Aliás, a atuação de Kirsten não refletiu a importância da personagem.

Historicamente falando, a película omite situações importantes - como a explicitação dos contornos da Revolução Francesa e a morte da rainha, por guilhotina, em 1793 - e é bastante simplista em outras tantas - a exemplo do porquê do ódio do povo com relação à rainha, que deveria ter sido melhor explorado. Vale destacar que a trama não deixou de fora algumas situações conhecidas, inclusive no imaginário popular, como a famosa frase "se o povo não tem pão, dê-lhe brioches". 

O mérito do filme reside justamente na beleza de sua fotografia - foi filmado em grande parte no mais lindo palácio do mundo, o de "Versailles" e no "Petit Trianon", uma espécie de casa de campo dada de presente pelo rei à rainha. Assim, a tal beleza fotográfica acaba, por muitas vezes, encobrindo os muitos deslizes de roteiro e a falta de aprofundamento da trama, transformando a sessão em uma diversão daquelas para se ver à tarde.

Tive a impressão também que o filme é "pop" demais, muito descontraído às vezes, com algumas músicas modernas, o que derruba o seu ar histórico e o torna menos "sério".

Enfim, não é um filme memorável, está longe de ser, mas tem certa fidelidade com a história e uma beleza cênica que realmente merecem, no mínimo, atenção. E um ótimo figurino. Mas nada mais.

Cotação: * *

SUCESSO DE BILHETERIA: Não.

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Não.

SUCESSO DE CRÍTICA: Não.

PRÊMIOS: 01 Oscar - "Melhor Figurino".

Crítica 03

sexta-feira, 18 de maio de 2012

"AMADEUS - VERSÃO DO DIRETOR" ("AMADEUS - DIRECTOR´S CUT", 1984)

Viena. Império dos Habsburgo. Nesse contexto histórico, ganhou notoriedade um dos grandes gênios da história da humanidade: Wolfgang Amadeus Mozart.

"Amadeus", longa que estreiou nos cinemas do mundo todo em 1984, é o maior sucesso das carreiras do diretor Milos Forman e do ator F. Murray Abraham, que encarnou Antônio Salieri, o invejoso inimigo de Mozart no filme.

O título "Amadeus" deriva do nome adotado por Mozart. É o nome do meio do artista, tradução de seu nome de batismo "Theophilus" para a língua latina.

O filme, em si, é espetacular. Não à toa, ganhou 08 (oito) oscars, sendo um dos campeões da história do "Academy Awards".

O brilho da película, além da impecável direção de arte e de seu figurino fantástico (igualmente laureadas com o Oscar), vai ao encontro da atuação de F. Murray Abraham, corretamente agraciado naquele ano pela  Academia de Hollywood como melhor ator. É impressionante a encarnação do personagem Antônio Salieri por Abraham, sendo uma das  mais destacadas atuações do cinema em todos os tempos.

O filme perpassa a vida do gênio, desde as suas primeiras aparições na corte vienense até a sua morte. Uma vida regada a muita genialidade (é um dos maiores compositores clássicos de todos os tempos), mas também a muitos erros (em um dado momento, o genial compositor abandona a esposa para viver a esbórnia no período noturno). Tom Hulce, embora não tenha vencido o prêmio máximo do cinema, faz o papel brilhantemente também, com uma risada característica que certamente arrancará muitas gargalhadas do espectador.

Vale ressaltar que a película é baseada em uma peça teatral escrita e idealizada por Peter Shaffer. Assim, devemos abrir uma licença poética para o autor, que introduz na peça (e no filme, dela derivado) um Salieri bem mais maldoso do que os relatos históricos dizem. Salieri, sem dúvida, foi um fracassado em comparação à Mozart, mas não há provas históricas de que tenha prejudicado tanto assim o "gênio de Salzburg".

Mas a delícia do filme está justamente no contraponto estabelecido entre Salieri e um muitas vezes ingênuo Mozart, notadamente no que concerne às artimanhas e maldades do italiano invejoso, que perpassam todo o filme, produzindo momentos bastante interessantes e convincentes.

Vale lembrar que existem disponíveis duas versões do filme: a primeira, com o original lançado em 1984 e a outra, com a versão do diretor ("director´s cut"), com 20 minutos a mais de projeção (essa que aqui foi comentada).

Enfim, trata-se de um dos grandes filmes da história da cinema, que merece sempre ser visto e apreciado.

Cotação: * * * *

TOP 100 - MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS

TOP 100 -  MELHORES DRAMAS DE TODOS OS TEMPOS

SUCESSO DE BILHETERIA: Sim.

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Sim.

SUCESSO DE CRÍTICA: Sim.

PRÊMIOS:

08 Oscars - "Melhor Filme", "Melhor Ator" (F. Murray Abraham), "Melhor Diretor" (Milós Forman), "Melhor Direção de Arte", "Melhor Roteiro Adaptado", "Melhor Figurino", "Melhor Maquiagem", "Melhor Edição de Som".

04 Globos de Ouro - "Melhor Filme de Drama", "Melhor Ator de Drama" (F. Murray Abraham), "Melhor Diretor" (Milos Fórman), "Melhor Roteiro".

04 BAFTAS - "Melhor Filme", "Melhor Som", "Melhor Edição", "Melhor Maquiagem".

 "AMERICAN FILM INSTITUTE" - Um dos 100 melhores filmes de todos os tempos.


Crítica 02.

"OPERAÇÃO VALQUÍRIA" ("VALKYRIE, 2008)

A Segunda Grande Guerra tem vários momentos marcantes. E inúmeras histórias reais que servem de inspiração a muitos filmes.

É o caso de "Operação Valquíria", filme que conta a história do mais famoso atentado de alta traição dentro do exército alemão contra Adolph Hitler, o "Fuhrer".

Conforme relatos históricos, o "Fuhrer" alemão sofreu, durante o seu período de liderança, pelo menos 27 atentados. Esse, especificamente, realizado em 20 de julho de 1944, comandado pelo Coronel Claus von Stauffenber (interpretado por Tom Cruise), é o mais conhecido deles.

Vale destacar que deve ficar bem claro que, embora intimamente ligados, o plano para matar Hitler e a "Operação Valquíria", que dá título ao filme, são fatos distintos. Melhor dizendo, a "Operação Valquíria" seria posta em prática a partir do sucesso do atentado contra o líder alemão. 

Importante esclarecer outrossim, que, na verdade, a "Operação Valquíria" original foi um plano idealizado pelo alto escalão de Hitler para conter eventuais distúrbios que poderiam surgir a partir da destruição e morte de civis causadas pelos Aliados ou mesmo para não permitir levantes de trabalhadores estrangeiros que laboravam em indústrias alemãs.

Ocorre que o plano teve uma mudança de concepção ("Operação Valquíria 2"), perpetrada pelos Generais Olbricht e Tresckow e, principalmente, pelo Coronel Stauffenberg, objetivando controlar as cidades alemãs, prender os líderes nazistas e disarmar a poderosa SS de Hitler, tudo isso após o assassinato do Fuhrer.

Assim, em 20 de julho de 1944, na "Toca do Lobo" de Hitler (Prússia Oriental, território depois dividido entre Polônia e União Soviética), um atentado a bomba foi realizado, sem sucesso.

O que veio depois foi sofrimento e morte para os desertores, incluindo Stauffenberg, condenado à pena de morte por fuzilamento no mesmo dia do atentado.

O filme em si é fácil de assistir, tem uma produção de qualidade e conta com bons efeitos especiais. Peca por ser um pouco confuso no que se refere ao plano "Operação Valquíria" em alguns momentos. Acredito que, para quem não conheça a história da operação, conforme relatei nos parágrafos anteriores, pode ter dificuldades para entender o enredo. 

Ademais, o suspense fica bastante prejudicado, uma vez que todos sabemos de antemão que Hitler não morreu nesse atentado, mas apenas 09 (nove) meses depois. E, vale aduzir, a história não é nova no cinema, já tendo sido retratada em pelo menos outros cinco filmes. Mas isso não é demérito para o espetáculo já que, por exemplo, todo mundo conhece a história do "Titanic" (tragédia que, aliás, completou 100 anos na data de hoje, 14/04/2012), mas nem por isso deixa de assistir e gostar do filme.

Enfim, o tema é bastante interessante, sendo importante destacar que o Coronel Stauffenberg, visionário e corajoso desertor do fracassado regime de Hitler, foi visto, tempos depois, como um herói, sendo constantemente homenageado em território alemão.

A história é, no fundo, um prenúncio do fim do regime nacional-socialista, notadamente pela divisão de idéias existentes dentro do próprio exército alemão .

Cotação: * * *

SUCESSO DE BILHETERIA: Não.

SUCESSO PERANTE O PÚBLICO: Não.

SUCESSO DE CRÍTICA: Sim, com ressalvas.

PRÊMIOS: Nenhum.

Crítica 01.

Início

O início de um novo blog. Escreveremos agora sobre a "Sétima Arte", o cinema, nos seus mais diversos gêneros. Só alegria e diversão! Bem-vindos!

Carlos HB